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http://www.psicosite.com.br/tra/ans/anssocial.htm
O que é ?
A fobia social é a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Essa ansiedade ainda que generalizada não se estende a todas as funções que uma pessoa possa desempenhar. Na maioria das vezes concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas. É natural sentir-se acanhado quando se é observado: esse desconforto até certo ponto é normal e aceitável, muitas vezes vantajoso. Passamos a considerar esta vergonha ou timidez como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de um avaliador(es).
Diagnóstico
Para fazer o diagnóstico é necessário que a pessoa com fobia social apresente uma forte sensação de ansiedade ou desconforto sempre que exposta a determinadas circunstâncias. A ocorrência eventual para as mesmas situações como, por exemplo, escrever sendo observado exclui o diagnóstico de fobia social.O fóbico social sente-se muito incomodado todas as vezes que alguém o observa escrevendo. A intensidade desta reação de ansiedade é desproporcional ao nervosismo que esta situação exigiria das pessoas em geral, e isso é reconhecido pelo paciente. No momento em que a pessoa é exposta a situação fóbica, a crise de ansiedade é de tal forma intensa que parece uma crise de pânico. Por causa de todo o desconforto envolvido nessa situação a pessoa passa a apresentar um comportamento de evitação para estas situações. Casos específicos devem ser analisados individualmente, como, por exemplo, uma pessoa que tenha uma doença que deixe suas mãos com aspecto desagradável, poderá sentir-se mal ao ser observada quando assina um cheque, não por causa de uma possível fobia social, mas por causa do temor em que sua doença cause repulso em quem o observa.
Caracterísiticas Associadas
Os limites entre a timidez normal e a patológica são muito tênues para quem não é especialista no assunto. Mesmo para o próprio paciente com fobia social não é fácil acreditar que sofra de um transtorno psiquiátrico. Somente a difusão popular do quadro típico da fobia social na sociedade é capaz de levar os pacientes com fobia social ao psiquiatra, o que de fato vem acontecendo cada vez mais.
O uso de bebida alcoólica é freqüente e um bom indicativo de que o paciente pode responder bem à medicação. Há o perigo do desenvolvimento de alcoolismo, o que pode ser revertido com o tratamento adequado da fobia social. O alcoolismo surge mais como uma tentativa equivocada de automedicação.
Nas relações conjugais observa-se que quando o tratamento é iniciado após o casamento, podem surgir conflitos conjugais. Isso acontece porque o cônjuge saudável estava acostumado à dominação e o fóbico à submissão Quando o tratamento permite que a submissão se desfaça surgem naturalmente os conflitos, que podem ser superados com a cooperação e compreensão do cônjuge saudável. Pode ser necessária a complementação do tratamento da fobia social com uma psicoterapia de casais para superar essa fase.
Por fim um acontecimento comum principalmente no tratamento medicamentoso, que proporciona uma supressão mais rápida dos sintomas, é o surgimento de um comportamento hostil nos primeiros meses de tratamento, por parte do paciente. Isto se dá provavelmente devido a uma auto-afirmação que o paciente passa a adotar. Antes do tratamento, como todo fóbico social, os pacientes se submetiam a coisas com as quais não concordavam, mas o faziam por não resistirem à pressão. Com o tratamento o paciente aprende a dizer não, inicialmente com certa dose de agressividade, depois mais amadurecidamente. Geralmente este comportamento faz a família crer que o parente em tratamento piorou e se queixa ao médico disto. Estas brigas, agressões e hostilidades incomuns numa pessoa antes tão dócil são um sinal de eficácia do tratamento e essa fase de litígios é transitória não se recomendando a interrupção do tratamento por causa dela. Após três ou quatro meses o comportamento volta ao normal sem que o paciente volte a ficar fóbico novamente. Caso as brigas se prolonguem demais será necessária uma nova avaliação feita por psiquiatra.
Sintomas
Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade os sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação sofrendo ao imaginar-se na situação.
Escrever ou assinar em público
Falar em público
Dirigir, estacionar um carro enquanto é observado
Cantar ou tocar um instrumento musical
Comer ou beber
Ser fotografado ou filmado
Usar mictórios públicos (mais para homens)
Os pacientes com fobia social geralmente não conseguem dizer não a um vendedor insistente, compram um produto de que não precisam, só para se verem livres daquele vendedor, mas também nunca mais voltam àquele lugar. Os namoros muitas vezes são aceitos por conveniência e não por desejo verdadeiro. Os fóbicos sociais freqüentemente têm uma auto-estima baixa e julgam que devem aceitar a primeira pessoa que surge porque acham que não despertarão os interesses em mais ninguém.
Grupo de Risco
As pessoas mais afetadas pela fobia social são os homens, ao contrário da maioria dos transtornos de ansiedade que predominam sobre as mulheres. O início é indefinido, por ser muito gradual, impossibilitando os pacientes a identificarem até mesmo um ano em que este problema tenha começado. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, ou seja, na infância ou adolescência. Ainda não foram descritos casos na fobia social tendo iniciado após os trinta ou quarenta anos de idade. Isto não significa que não possa surgir nessa época, mas certamente só ocorre raramente. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de vinte anos; quando o paciente se dá conta percebe que é mais acanhado que a maioria das pessoas sob as mesmas condições.
Tratamento
O tratamento medicamentoso com o clonazepan ou os antidepressivos inibidores da rematação da serotonina está bem claro e definido. Essas medicações permitem uma recuperação entre setenta e noventa por cento. É pouco provável obter uma melhora de cem por cento embora algumas pessoas fiquem bem próximas disso. Talvez as pessoas com mais de cinqüenta anos de idade tenham uma certa resistência a melhora com medicação, este fato, contudo, ainda deve ser comprovado. A terapia cognitivo-comportamental vem apresentando bons resultados no tempo de um ou dois anos de duração. Não foi detectada recaída nos primeiros anos após a alta, mas acompanhamentos mais prolongados são necessários para se verificar o tempo que a terapia cognitivo-comportamental permite ao paciente estar livre dos sintomas: se definitivamente ou apenas alguns anos.Pode ser até que permita uma verdadeira cura caso os pacientes fiquem o resto da vida sem precisar de novas intervenções de qualquer natureza. Somente o tempo poderá verificar isso, ou seja, só as futuras gerações saberão desse fato.
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http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?path=/suasfinancas/&codigo=1240051
"Talento é um padrão natural de pensamentos, sentimentos ou comportamentos que podemos aplicar de forma produtiva". É desta maneira que o coach Emerson Ciociorowski define talento em seu livro "Executivo, o super-homem solitário". O termo, por sua vez, costuma ser misturado, na prática, com outros como conhecimentos e habilidades.
Diferenciando talento de conhecimento, é possível dizer que este último está relacionado a eventos e lições aprendidas, enquanto o primeiro é um padrão que se repete de forma natural. A habilidade, por outro lado, está relacionada com a capacidade que as pessoas possuem de desenvolver etapas de uma atividade.
Aspectos do talento
No livro, o coach revela quais as principais característica do talento:
Talento não se transmite;
Quando o talento se manifesta, você não despende muita energia;
Você reconhece o talento naquelas coisas que faz bem feitas e com constância ao longo do tempo;
Quando você faz algo com talento, você faz com paixão;
Você reconhece o seu talento para aquelas coisas que lhe proporcionam uma satisfação intrínseca, porque têm muito valor para você.
Por que não reconhecemos nossos talentos?
De acordo com Ciociorowski, uma pessoa alcança a excelência na vida profissional a partir do momento em que reconhece seus próprios talentos, agrega o conhecimento e desenvolve suas habilidades. No entanto, descobrir quais são os nossos talentos é bastante difícil.
"Nossa visão fortemente influenciada pelos valores da tradição anglo-protestante, para a qual o que vale é o esforço, contrapõe-se àquilo que fazemos naturalmente e sem grande esforço - uma das características do talento - e passamos a desprezar tudo aquilo que fazemos sem suar", explica o coach.
Além disso, o autor do livro ainda afirmou que é possível identificar uma característica comum entre as pessoas que não conseguem descobrir seus talentos: a falta de reconhecimento por parte de pais e professores daquilo que era bem feito durante a infância.
Como reconhecer e desenvolver o talento?
Para que você consiga identificar e ainda aprimorar os seus talentos, siga a reflexão proposta pelo coach:
Pense no que você faz sempre bem, com pouco esforço, naturalmente e que lhe dá prazer. Estes serão seus talentos únicos. Faça uma lista deles;
Parta dessa lista e pense em como você poderia aumentar ainda mais suas habilidades e capacitações na direção de cada um dos seus talentos;
Procure priorizar definitivamente o empenho para aprimorar seus talentos, o que lhe dará um enorme prazer hoje e não apenas quando você conseguir atingir os seus objetivos;
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"Já calculou o quanto custa sua hora, o seu trabalho?", indaga a consultora financeira Suyen Miranda. "Muita gente passa pela vida sem pensar em quanto seu tempo custa e quanto seu trabalho vale. Acabam por viver as medidas determinadas pelos outros, pelo mercado, pelo externo. O que pagarem, para alguns, está muito bom", lamenta.
Mas ela alerta que este muito bom não traz satisfação, e sim um sentimento de "desvalorização, de pouco, pequeno, recurso escasso". A questão central é que o valor de cada um começa no indivíduo. "O mercado remunera conforme produzimos e somos, e isso é reflexo de como nos vemos e nos apreciamos".
Valorize-se!
Suyen conta que, todos os dias, escuta os profissionais reclamarem da vida, das condições econômicas.
"Ao mesmo tempo, leio sobre os progressos que o mercado nacional e o internacional vêm amealhando a cada dia. Inversamente proporcional aos que reclamam. Serão estes últimos os certos? Nunca houve tanto dinheiro no mundo, e nunca tanta gente ficou milionária em pouco tempo. O que se levava décadas acontece em meses. Isso mostra, de forma irrefutável, que há prosperidade em todo lugar. Mas você se pergunta: como fico eu nessa história?".
A dica da especialista é: comece avaliando seu valor. Avalie como lida com a negociação de seu próprio valor, de seu potencial e conhecimento. Como está sua imagem, seu currículo e sua apresentação, que mostram esse valor? Revise e atualize.
"Depois, avalie o mundo, observe que tudo tem valor, preço e custo. O mercado remunera assim. É psicológico, em última análise. Tem muito a ver com a avaliação que inicia em si, no objeto, e que o mercado assim considera. Lembre-se que você e sua história custaram, para você e para seus antepassados. Cuidado para não se vender barato nem para ser inacessível. Saiba seu valor e prospere, sempre!".
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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